Alguns amigos não sabem o quanto são importantes. Talvez eu também não
saiba o quão importante eu sou pra alguns deles.
Tenho muitos amigos e milhares de conhecidos. Não sou um cara ‘fácil’ e
tenho plena consciência disso. Sou engraçado do meu modo, faço piada de quase
tudo e sei que isso irrita tanto quanto diverte. Sou dramático com coisas tão
toscas que constantemente meu mau-humor provém de estar com raiva de mim mesmo
por me importar com bobagens. Enfim, é a minha maneira de ser.
Tento sempre respeitar a todos, ofereço ajuda quando julgo necessário,
corro atrás e faço o possível e o impossível pra agradar e isso inclui, muitas
vezes, fazer coisas só ‘na parceria’, porque isso é ser amigo, não? (isso não
foi uma reclamação!)
Então, esse post é pra confessar que estou com dificuldade de encontrar
amigos que, como eu, se importam com os outros. Isso é um #mimimi dos grandes,
então, se não gostar, pode parar por aqui.
Essa diversidade entre estilos dos meus amigos é boa, acredito, porque
consigo visualizar facilmente como eles conseguem ser tão parecidos em
qualidades e defeitos.
Não existe amigo perfeito, tampouco me julgo ser. Tenho muitos segredos
e meus amigos próximos sabem disso, respeitam e em momento algum
julgam/julgaram as minhas atitudes do passado e o rumo que eu tomo na vida. Isso
também, uma qualidade das grandes.
O que eu reclamo é a falta de comprometimento. A falta de pensar no
outro. Sabe aquela velha historia de que ser amigo é pras horas boas e ruins?
Então, é aí que me refiro. Sinto falta disso, de saber que se algo der errado,
os amigos irão me apoiar.
Estou num momento da minha vida em que tenho colocado muita coisa na
balança pra ver se vale a pena seguir em frente ou não. Relacionamentos
confusos (coitado de quem ouve sobre...), a faculdade tão animada quanto um
velório, o tédio que anda consumindo muitas horas do meu dia, mas falta vontade
de fazer. Falta tesão.
Tento ocupar todo o tempo possível pra fazer coisas que eu possa tirar
algum aprendizado pra não pensar besteiras, mas tá complicado e isso, com
certeza, tem contribuição dos amigos.
Ma Beto, porque tu não pega a bike e vai andar, faz uma academia, lê um
livro? FALTA DE VONTADE!
Todo mundo tem um instinto para escapar do
perigo e preservar a sua vida. Se os homens, por vezes, põem em risco ou mesmo
sacrificam suas vidas, isto é porque o propósito consciente, representado pela
devoção a alguma causa (família) ou objetivo (proteger um bem), substitui o
instinto de autopreservação. No entanto, Freud diz que o homem tem também um
impulso oposto, o desejo de morrer, uma atração para longe da vida, em direção
à morte. Na maioria dos casos isso permanece dormente no subconsciente, mas
pode levar um homem à atividade destrutiva, inexplicável pela lógica,
prejudicial para si mesmo ou aos outros. Ou pode dar origem a estados de
espírito de mórbida melancolia.
Não me sinto bem a um bom tempo. Não me sinto feliz (certo amigo vai
dizer que felicidade não é um estado de espírito, mas sim, um momento bom...De
fato, não me entra na cabeça uma pessoa que esteja plenamente feliz em todo
segundo de sua vida) e não sei por onde
caminhar pra poder mudar essa situação.
"A felicidade é estar de bem com você e com o
meio que o cerca, na liberação de suas preocupações, em se concentrar nos
problemas que você possa resolver e de entregar os que não pode,
responsavelmente, ao tempo." – Nem sempre.
Não me venham dizer que eu estou reclamando de barriga cheia, pois o
problema é meu. Eu estou passando por isso, eu que estou triste com as pessoas
e a falta de comprometimento delas com tudo. Do mais simples ao mais complexo
(principalmente).
Aproveito o post pra dizer que não vou tirar minha vida, fiquem tranqüilos...rs
O que me resta, além de
escrever aqui? - Esperar. Esperar que as
coisas mudem, as pessoas caiam na real e que tudo pode melhorar.

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