Sempre
gostei de novas culturas porque convivi desde cedo com a diferença. Ainda
pequeno tive contato com a língua alemã e sempre achei bacana. Ficava admirado
com tamanha rapidez das pessoas ao pronunciar palavras que achava apenas
engraçadas, mesmo sem entender o significado.
Vim
morar na cidade com dois anos e sempre soube que a alma de nossa cidade é
alemã. O povo, embora hoje mais diversificado, é em sua maioria de descendência
alemã, ou melhor, deutsch. As casas de cucas, arquitetura, os olhos claros dos habitantes, a
culinária e o gosto por chope representam de forma muito clara como temos
influência dos colonizadores que aqui chegaram em 1849.
Embora
a festa típica que ocorre na cidade há quase trinta anos tenha perdido um pouco
do brilho e características da Alemanha, ainda se percebe que a Festa da
Alegria é um dos grandes potencializadores da cultura no estado.
Acredito
que o diferencial da nossa Santa Cruz deveria ser mais valorizado. A
hospitalidade da cidade é destaque em todo o Rio Grande do Sul e a limpeza das ruas
centrais, juntamente com a beleza do túnel verde e da Catedral São João
Batista, faz de nosso município um ótimo lugar para viver. A cultura de um povo
jamais deve ser apagada e, sim, cultivada.
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