14 de out. de 2013

Luta sem fim


Prezo a lealdade, não acredito em fidelidade e não escolho amigos por afinidade. Me aproximo de quem tem imensidade, sagacidade, claridade e um pouquinho de imoralidade.
Não tenho problemas com inimizades, tenho problemas com falta de genialidade, com mediocridade, com ilegalidade. Não valorizo os defeitos, mas tento destacar as qualidades.
Dou valor ao amor, ao que importa de verdade. Saudade é bom, traz um pouco de fragilidade e aguça nossa sensibilidade. Me perco na quantidade, paraliso com imbecilidade e confesso um leve complexo de inferioridade. 

Gosto de olhar no olho, de falar de frente, de me apaixonar de repente. Sou um bom confidente, ótimo paciente e péssimo quando preciso ser complacente.
Me fascino por gente, mas preciso do meu canto, de ficar um pouco ausente. Tenho medos entorpecentes, coragens fluorescentes e vontades incontinentes.
Tenho sonhos imprudentes, sentimentos impotentes e raivas inconsistentes. Faço contas insistentes, exagero ao ser exigente e quando não gosto, tento ser indiferente.

Tenho pouca paciência. Não tolero incompetência. Falta de educação me gera crises de abstinência. Não lido bem com grandes períodos de convivência e ainda luto pela minha independência. Sei que todos os meus atos têm consequência, o que me evita crises de consciência.
Não trabalho com boatos ou com mentiras. Respeito as evidências, desprezo a violência e agradeço, sempre, a preferência.

Volte sempre.

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