Atualmente,
percebem-se poucos produtos de qualidade na televisão brasileira, os programas
esportivos são os que mais têm apoio dos canais, para impulsionar os eventos
mundiais que chegarão em breve. As
novelas, consideradas um produto muito rentável, estão cada dia mais centradas
no popular. Antes com protagonistas ricos, hoje o núcleo principal é a
representação dos telespectadores em geral. A música perdeu espaço juntamente com
os programas de auditório, comuns nos anos 90. A comédia passa por uma crise. Piadas
forçadas, baseadas em bordões que mais irritam do que divertem. A apelação
parece ser a saída encontrada para manter os índices de audiência. Os programas
jornalísticos continuam bons, com matérias interessantes contrastando com outras,
cheias de sensacionalismo. Tomando lugar da
programação infantil, os matutinos e vespertinos de variedades tornaram-se "shoppings" digitais
oferecendo todo tipo de produto. Fofoca sobre celebridades e os acontecimentos
da novela também dão o tom.
A
programação variada é encontrada apenas nos canais pagos, voltada para um número
menor de pessoas que pagam para ter acesso a uma grade mais diversificada.
Infelizmente,
muitos programas de qualidade são descartados
pelas emissoras por baixa audiência ou alto custo de produção. O que resta é
assistir a filmes e ler bons livros, pois se depender da programação de TV,
vamos estacionar num mar de cultura inútil e fútil.
Este é mais um texto produzido para a disciplina de Leitura e Produção de Textos III do curso de Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda da UNISC. Professor: Elenor Schneider.
Nota do professor: 9,5.
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