Confesso que tenho certa dificuldade em focar em um
assunto apenas para fazer a redação. Uma palavra é muito pouco, portanto escolhi
duas para me ajudar a falar sobre um tema polêmico. Liberdade e amor são duas
palavras que têm tanta conexão e ao mesmo tempo são distantes.
Sou católico não praticante, mas desde cedo aprendi
com meus pais e, mesmo na pré-eucaristia, que se deve amar a todos, sem
distinção de raça, cor, sexo ou qualquer outra preferência. Amor é liberdade.
Quando você ama, você enxerga as coisas de modos diferentes. É um sentimento puro, ou ao menos deveria ser. Se você ama seu cachorro, é aceito pela sociedade. Amar os pais é um ato nato. Ama os amigos e está tudo bem. Ama os bens materiais e ninguém vê problemas no seu consumismo. Ama uma pessoa do mesmo sexo e...Opa!
Quando você ama, você enxerga as coisas de modos diferentes. É um sentimento puro, ou ao menos deveria ser. Se você ama seu cachorro, é aceito pela sociedade. Amar os pais é um ato nato. Ama os amigos e está tudo bem. Ama os bens materiais e ninguém vê problemas no seu consumismo. Ama uma pessoa do mesmo sexo e...Opa!
Eu sempre entendi que as pessoas precisam se sentir inteiras, felizes com elas mesmas, para poder viver bem. Quando não estamos bem com tudo isso, não ficamos bem com mais nada. Lutar contra a nossa natureza só nos torna infelizes e frustrados.
Amar é bom, quem não quer um amor?
E quem somos nós pra dizer que se deve amar assim ou assado? O amor verdadeiro
jamais deveria estar condicionado a nada. Amor é amor, independente de qualquer
outra coisa. Não ganhamos para sermos juízes de ninguém. Ser gay, negro,
amarelo ou japonês não define caráter.
O preconceito é a verdade mais renegada da humanidade. As pessoas são preconceituosas, mas não admitem. Social, racial ou sexual, o preconceito povoa o dia a dia de todos desde cedo. Ele invade a vaidade humana e a afasta do que é diferente. Ou seja, na teoria todo mundo aceita o “politicamente correto”, mas na prática não é bem assim: quem não se enquadra numa pretensa “normalidade” fatalmente será vítima do preconceito.
O mundo está cheio de um moralismo cego, que nos impede de ver o outro. Porque às vezes jogamos pessoas preciosas fora, pelo que julgamos ser “errado”' para nós. A pior forma de você matar uma pessoa não é tirando a vida dela, é fazendo ela perder o gosto pela vida. O ser humano tem mania de rotular. Preconceito é a coisa mais antiga e mais cafona que existe.
Acredito que celebrar o amor, é algo que está acima de qualquer coisa, mesmo que não concordemos com Igrejas, celebrações tradicionais ou com formas de se viver o mundo. O que é triste é ignorar o amor, a felicidade, só porque você faz parte de um mundo A ou B.
Temos é que parar de meter o bedelho na vida dos outros. Precisamos é olhar para nós mesmos, dentro das nossas gavetas, do nosso coração, o nosso telhado de vidro, por que com certeza todo mundo tem algo escondido que precisa ser tratado. E o importante é ser consciente disso e reconhecer que ninguém é melhor do que ninguém. Não adianta ficar tentando entender ou procurar razões para os fatos da vida. Talvez não haja razão, há alguma razão para o amor? Amor e Razão são palavras que não combinam, na maioria das vezes.
Sinceramente? Eu não quero ter uma opinião sobre isso, por que acho que é perder tempo conjecturando sobre um assunto que não precisa de opiniões, apenas que todos aceitem os fatos da vida. Enquanto a opção sexual, a cor da pele, a classe social e a conta bancária forem mais importantes que o brilho dos olhos, ninguém vai viver em paz nesse mundo.
Este foi um texto que fiz pra disciplina de Leitura e Produção de Textos III do curso de Publicidade e Propaganda da UNISC, com o professor Elenor Schneider.

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