Dinheiro, luxo e glamour são coisas que a maioria das
pessoas já imaginou ter caso se torne famosa da noite para o dia. Os meios de
comunicação apresentam ao público, de forma glamurosa e especial, pessoas que,
às vezes, não se diferenciam muito de nós. A partir de todas as aparências
mostradas, alguns acabam por se iludir com a fama passando a ignorar a
realidade de vida que têm.
O objetivo dessas pessoas é, ao menos, poderem se
assemelhar às personalidades que admiram. Percebe-se isso em programas de “fama
instantânea” como Menina Fantástica e Big Brother Brasil, ambos da TV Globo. No
entanto, acredito que o que está por trás da busca pela notoriedade é um
sentimento de inferioridade perante aos ídolos que são tidos como semideuses
por quem os vê.
Em um contexto mais amplo, nota-se que o sonho da fama
que permeia a mente do público, principalmente o brasileiro, é sustentada por
mitos, por identidades nacionalizadas e ao mesmo tempo vulgares que a televisão
e a internet ajuda a criar de forma rápida e que se tornam reconhecidas
rapidamente como “musas” de congresso, futebol e de todos os tipos de concursos
possíveis. Celebridades assim saem de cena rapidamente, dando lugar a outras
igualmente sem importância. Cultua-se o corpo antes de qualquer outro talento
que a pessoa possa vir a ter.
Este é mais um texto produzido para a disciplina de Leitura e Produção de Textos III do curso de Comunicação Social, habilitação em Publicidade e Propaganda da UNISC. Professor: Elenor Schneider.
Nota do professor: 9,5.
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